terça-feira, 1 de novembro de 2011

20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Depois da abolição: perseguição e preconceito

A abolição da escravatura, embora tardia, foi importante, porque restituiu aos negros a condição de seres humanos. Entretanto, eles continuaram subalternos, marginalizados e humilhados. Levavam uma vida miserável, não tinham acesso à educação e saúde e também não tinham liberdade para cultuar as entidades religiosas do candomblé, os orixás.

(DIEZ, Albani Galo. Segredos da Bahia: história. São Paulo: FTD, 2001.)

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Denúncia de preconceito

(...) A pedagoga negra Iolanda de Oliveira protestou quando, no elevador social de seu prédio, o cachorro que a vizinha carregava no colo lambeu seu rosto. A vizinha respondeu: “É a cor da sua pele que atrai o cão”.
Na saída do elevador, a vizinha perguntou ao porteiro quem era “aquela crioula” e disse que a princesa Isabel (que aboliu os escravos) era “a culpada de tudo”.
Iolanda levou o caso à delegacia e ao Ceap (Centro de Apoio a Populações Marginalizadas). O advogado da entidade, Sérgio Martins, diz que casos assim podem render ações por injúria e danos morais.

(ESCÓSSIA, Fernanda da. Pedagoga diz que sofreu preconceito de vizinha.
Folha de S. Paulo, 02/06/1997, p. 1, c. 3.)

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Preocupados com essa questão, a Escola de 1º Grau Luiza Cecília e o Grupo Escolar de Minação vêm desenvolvendo trabalhos no intuito de valorizar os direitos de cada um, trabalhando de forma lúdica.
Sob orientação de alguns professores, os alunos têm feito produções voltadas para a questão da Consciência Negra, como uma forma de valorizar e respeitar o direito de cada um.

Cartazes confeccionados pelos alunos do 9º ano