terça-feira, 30 de abril de 2013


O dia do trabalho é comemorado no dia primeiro de maio, é uma data universal. O dia do trabalho foi criado em Paris, na França, em 1889. É uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para, assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.


Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.
 Fonte: http://www.brasil.gov.br 

 DIA DO TRABALHO NO BRASIL

A chegada dos imigrantes europeus ao Brasil trouxe ideias sobre princípios organizacionais e leis trabalhistas, já implantadas da Europa. Os operários brasileiros começaram a se organizar. Em 1917 aconteceu a Greve Geral, que parou indústria e comércio brasileiros. A classe operária se fortalecia e, em 1924, o dia 1º de maio foi decretado feriado nacional pelo presidente Artur Bernardes.
Mesmo tendo sido declarado feriado no Brasil, até o início da Era Vargas o 1º de maio era considerado um dia de protestos operários, marcado por greves e manifestações. A propaganda trabalhista de Getúlio Vargas habilmente passou a escolher a data para anunciar benefícios aos trabalhadores, transformando-a em “Dia do Trabalhador”. Desta forma, o dia não mais era caracterizado apenas por protestos, e sim comemorado com desfiles e festas populares, como é até hoje em alguns lugares.


 Fonte: http://www.brasilescola.com

FATOS IMPORTANTES RELACIONADOS AO 1º DE MAIO NO BRASIL:
  
-  Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

-  Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.




PARABÉNS PELO SEU DIA TRABALHADOR! 

É O QUE DESEJA TODA A EQUIPE DO GRUPO ESCOLAR DE MINAÇÃO E DO LUIZA CECÍLIA



POEMA EM HOMENAGEM AO DIA DO TRABALHADOR






DIA NACIONAL DA MULHER



Hoje é comemorado O Dia Nacional da Mulher

Dia Nacional da Mulher no Brasil comemora-se no dia 30 de abril.

Origem do Dia Nacional da Mulher


O Dia Nacional da Mulher foi instituído em 1980, como homenagem a Jerônima Mesquita, a enfermeira brasileira que liderou o movimento feminista no Brasil, e fundou o Movimento Bandeirante, que tinha como objetivo principal promover a inserção da mulher em todas as áreas da sociedade. Jerônima Mesquita esteve também envolvida na criação do Conselho Nacional das Mulheres.
A data do Dia Nacional da Mulher foi escolhida por ser o dia do nascimento de Jerônima Mesquita e a lei que instituiu a data no Brasil foi a 6.971/1980.





quinta-feira, 18 de abril de 2013

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL



Hoje é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil, também  conhecido como o dia de Monteiro Lobato, ou seja, o dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito.
Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.
Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.
Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?
Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.
Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.

“Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.


                                       Fonte:http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-nacional-livro-infantil.htm

  

segunda-feira, 1 de abril de 2013

ANIVERSÁRIO DE BARROCAS





Durante o mês de março as escolas GEM e ELC desenvolveram atividades em homenagem a cidade de Barrocas-BA que completou 13 anos de Emancipação Politica no dia 30 de março de 2013.
Sendo assim, as turmas do ensino fundamental I confeccionaram as letras do nome de barrocas, cartazes com a bandeira do município entre outras atividades, já no turno da tarde as turmas do fundamental II, apresentaram poemas, coreografias, além de assistirem ao um filme sobre a trajetória da cidade para a sua emancipação.

ATIVIDADES REALIZADAS PELOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

FOTOS:











Atividades realizadas pelos alunos do ensino fundamental II

Recitações de Poemas




 Apresentações de coreografias 





Um pouco da história da cidade de Barrocas-Ba


BARROCAS, UMA FILHA DA ESTRADA DE FERRO

A cidade de Barrocas está situada na região do Semi-Árido (caatinga) do estado da Bahia. 
Fica a 255 km da Capital pela antiga estrada de ferro Viação Férrea Federal Leste Brasileiro que liga Salvador a Juazeiro, hoje privatizada com o nome de Estrada de Ferro Centro Atlântica.
 

Esta terra acolhedora e tão querida por seus filhos nativos e pelos que aqui chegaram, viveram, ajudaram a crescer e a prosperar, tem suas origens na estrada de ferro.
 
À ferrovia ela deve não só o seu nascimento, mas seu crescimento e progresso. Seus filhos, desde o nascimento, eram embalados, acordados e acalentados pelo apito saudoso das locomotivas a vapor, carinhosamente apelidadas de “maria-fumaça”.

Quando o sino da estação badalava anunciando a partida de um trem da estação vizinha, a população se alegrava.
 
Era o anúncio de que, talvez, um parente, um amigo, um namorado viessem chegando no trem de passageiro.
 
O trem trazia também notícias da Capital do Estado, do Brasil e do mundo, através do jornal “A Tarde” ou da revista “O Cruzeiro”.
 
Durante a Segunda Guerra Mundial (1942-1945), jornais e revistas, vindos de trem, traziam notícias da guerra.
 

Diga-se com orgulho que lá na Itália, também um brasileiro, filho de Barrocas, servia à Pátria dando força às tropas aliadas.

O apito do trem era sinal de que em breve os potes, porrões e dornas vazias seriam abastecidos de água para beber, cozinhar e lavar o rosto e os pés (banho com água do trem era luxo, tendo em vista a sua escassez). Homens, mulheres, jovens e até crianças corriam para a estação com latas e baldes, na certeza de que um maquinista amigo abriria a torneiras do tênder da maria-fumaça para encher suas vasilhas. De outras vezes, o trem trazia um vagão-tanque e deixava-o no desvio para o povo tirar água.
 

O trem-de-carga levava para a capital e para outras cidades os produtos da terra e trazia mercadoria para abastecer os armazéns, vendas e bodegas.
 
Os trens de passageiro transportavam as pessoas a negócio ou a passeio. Neles, durante as férias, adolescentes, jovens nativos que estudavam ou tinham ido morar na Capital - em outras cidades também - vinham passar dias com os avós, com os tios; rever os parentes e encontrar os primos e primas. Quantos namoros (alguns deram em casamento) começaram entre os primos no varandado da casa do vovô, nos caminhos e veredas das fazendas, das roças e até debaixo dos umbuzeiros floridos ou com o chão lastrados de umbus madurinhos e doces.
 
Os jovens e as jovens suspiravam pelo encontro com os primos ou primas, chegando para as férias.
 

Quanta alegria! Quanta festinha era improvisada ao som do toca-discos a bateria ou de uma radiola!

Ao badalar do sino da estação anunciando achegada do trem de passageiro, as moças corriam para a estação para ver a chegada ou passagem de algum rapaz, um futuro namorado e um marido, talvez.
 

O trem apontava para as bandas do Barracamento Velho ou do tanque do Sítio Novo; o guarda-chave estava de prontidão na agulha com a bandeira verde indicando linha livre.
 
Mães de família pobres vinham à estação vender aos passageiros doces, arroz-doce, café, galinha assada; jovens e crianças vendiam pães em cestos, bolachões, biscoitos e água em moringas de barro - água barrenta, de tanque ou tirada do trem anterior, mas que matava a sede e refrescava.
 

Em poucos minutos, o agente, vestido de brim cáqui, botões dourados e quepe na cabeça, sacudia a campainha de bronze, liberando o trem; o chefe-de-trem levava o apito à boca e produzia dois silvos longo e agudos, avisando ao maquinista que podia arrastar o trem; o maquinista, levando a mão à corda do apito da locomotiva a vapor, fazia ressoar dois longos apitos que faziam eco na “baixa de seu Sinfrônio”; depois com um braço forte, ele puxava o regulador da locomotiva e o trem de passageiro, qual serpente azul, começava a mover-se lenta e gradativamente, ia aumentando a velocidade, soltando baforadas de fumaça de vapor pelos ares até sumir nas imediações do tanque do Sítio Novo, se ia em destino à Capital ou do Barracamento Velho; se ia para o interior - chegava até Senhor do Bonfim; lá os passageiros faziam a baldeação para Juazeiro ou Jacobina, pela Linha da Grota. O barulho do vapor que escapava dos cilindros da locomotiva e o atrito das rodas nos trilhos parecia dizer: Café com pão, bolacha não, café com pão, bolacha, não...
 

Para os barroquenses de hoje, esse relato serve apenas como informações históricas e até folclóricas, mas para os remanescentes que viveram naquela época, é um lindo sonho da aurora de duas vidas guardado na lembrança. Doce lembrança.

Que volte o trem! 


Barrocas nasceu com a estrada de ferro; é filha do trem; do trem que a fez nascer, crescer e prosperar. Hoje, os que viveram naquela época não podem lembrar-se de Barrocas sem a recordação do trem.








Para saber mais acesse :http://barrocasbahistoria.blogspot.com.br/

                        





           BARROCAS